(Foto: Arquivo pessoal) |
De tanto que falo e retorno a falar do mesmo assunto – o meu intercâmbio
para a República Dominicana –, muitos pensaram que já havia embarcado, e
outros, apenas me indagaram do meu desaparecimento por alguns dias “do mundo”.
Mas tranquilizando a todos (como se fosse necessário, rsrsrs),
sobrevivi, e diga-se de passagem, melhor do que pudera imaginar, ao meu
primeiro período de férias. Foram 15 preciosos dias em casa, ao lado da minha
família!
Durante este período, consegui desatrasar sono acumulado de pelo menos,
uns 4 meses. Pouco, mas suficiente para renovar as energias. Consegui também me
alimentar como uma pessoa normal, o que normalmente não me permito, e mais,
consegui me manter na maior parte do tempo em descanso.
Nestes maravilhosos dias, consegui praticar o exercício do desapego.
Superar a mim mesma, e arrumar os entulhos de 3 ANOS no meu quarto, em apenas 3
DIAS. Reencontrei até os primeiros rabiscos dos primeiros treinos do União, de
meados de 2011. Não pela importância das observações contidas no papel, o pior
mesmo, é se desfazer do apego emocional. Querendo ou não, isso faz parte da
minha história. Do início, do início.
Enfim, Carola superou-se e agora segue sem tanta bagunça ao seu ao
redor. Viva!
Confesso. Tirei tempo até para ficar admirando o pôr-do-sol da janela na
casa da vó. Aproveitei para pensar, repensar e refletir sobre o que quero para
o meu futuro. Depois de muito pensar e analisar, cheguei a uma importante
conclusão.
Não. Não preciso me sacrificar desde já, e decidir o que quero para o
resto da minha vida em apenas 15 dias. Terei 11 meses, sim. ONZE meses pela
frente – tempo mais que o suficiente – para analisar e decidir o que quero para
a minha vida.
Também não sou do tipo de pessoa que sofre por antecipação, então, não
seria agora, que terei esse oportuno período, que decidiria tudo em questão de
dias. Como se fosse necessário todo esse desgaste, neste momento.
Por fim, concluiu que quanto mais o tempo passa, quando temos uns
diazinhos de folga, parece que os aproveitamos melhor, ou às vezes,
simplesmente nos perdemos nas horas porque é um tempo tão precioso, e que
raramente temos, que mal sabemos como valoriza-los. Ao menos, tive a sensação
de terem sido as minhas melhores férias, desde os tempos das férias escolares.
Nos preparativos finais, agora faltando menos de 45 dias para o embarque
– para realizar um dos maiores sonhos da minha vida –, que retornei feliz por
demais ao trabalho!
Hasta luego!
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