República Dominicana, lá vou eu! |
Aparentemente superada a síndrome do talvez, eis que, sem querer, me
percebo dominada pela “síndrome do último”.
Nada que até o “último” mês, você não consiga administrar o emocional. Mas
nesses “últimos” dias, tudo que tu faz, tem aquele gostinho ruim de ser tudo o "último".
Último mês, última semana, último sábado, último domingo em família,
último abraço, último olhar, último tchau. Tudo gira em torno do tal “último”.
Em simples e pequenas coisas, quando se dá por conta, o olhar e o pensamento
já se perderam. Somente o seu corpo está presente no momento, pois sua cabeça
está tentando gravar cada “último” momento, como uma forma de processar depois,
lembrando do “último” gostinho da comida da mãe, do “último” dia de passeio com
a vó, e etc...
Esse sentimento amargo de perda, esse misto de insegurança, aperto no
coração e realização, fazem dos seus ”últimos”
dias, os mais marcantes do pré-embarque.
Nesta terça-feira, 21, é meu último dia em casa. Depois pego a estrada rumo a Chapecó, onde embarco na
quinta-feira, 22, a tarde com destino a São Paulo, Guarulhos. Lá, irei permanecer
por toda a noite, para aguardar o vôo de sexta-feira de manhã. Mais nove horas
de viagem, e estarei na República Dominicana.
Cada “último” faz o coração apertar ainda mais. É difícil abandonar
tudo, na melhor fase da sua vida. Tudo aquilo que te movia até então, para ir
em busca de um sonho, que parecia tão distante.
Mas estou, e sempre estive disposta a encarar essa vida na estrada.
Realização esta, que está sendo possível principalmente pela
AFS Intercultura Brasil.
Últimas despedidas
Além de ter que conviver com a “síndrome do último”, as
últimas despedidas também dividem o tempo que resta.
Não consegui refletir o suficiente, para encontrar palavras que
transcrevam porque esse momento é tão, mas tão difícil. A sensação de perda,
não te faz, nem faz bem para ninguém. É como se você quisesse ter tudo, ao
mesmo tempo, sem precisar abrir mão de nada.
Últimos
preparativos
Sem entrar em maiores detalhes do dito negócio de arrumar a bendita da
mala. O coisa complicada/complexa/delicada, apenas um rápido comentário que comecei
a arrumar a mala em fevereiro deste ano, e ainda não a conclui.
No “último” final de semana em casa, me perdi em meio a bagunça que se
tornou tentar se ter uma noção maior do problema, chamado mala. Enfim...
Agradecimentos
Nos “últimos” dias, em todos os comentários, agradeço a todos “por tudo”.
Mas é que casa um, tem uma parcela de contribuição nesta realização. Cada um sabe
o tudo, do todo, que fizeram pela minha pessoa.
Então, aproveito para agradecer por tudo a todos que me ajudaram de
alguma forma, a tornar esse sonho, uma incrível realidade.
Encontramos-nos por aqui, quando provavelmente, conseguir escrever o
próximo post, eu já esteja em terras dominicanas.
Hasta luego!
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