Alguns a chamam de
corajosa. Para outros, ela é aventureira. Outros, dizem que tudo isso, não
passa de uma loucura.
Alguns chamam de perca
de tempo, de ano, de faculdade. Ela, ao contrário, não perde o seu tempo para
entrar em conflito e explicar o porquê está aqui. Mal sabem eles, que quem está
perdendo tempo na monotonia da vida, são eles.
Ela sonha, ela
acredita, ela muitas vezes age sem pensar nos prós, porque afinal, tem muito
mais a ganhar do que a perder.
Longe de seus pais pela
primeira vez na sua vida, muitas vezes se vê perdida. Afinal, está conhecendo a
vida. Reaprendendo a caminhar sozinha, a comer, a escrever, a ter gostos
próprios. Está aprendendo a sair, a se divertir, a viver. Ela está crescendo.
Ela saiu de casa cedo,
e foi-se tentar encontrar-se. Pelo caminho encontrou muita coisa, e por pouco,
se perdeu de si mesma.
Chorou, sorriu, correu,
viveu, e ainda, de vez em quando ela chora. Espera muita coisa, porque afinal,
a vida lhe deu oportunidades além do que pudesse ter sonhado um dia viver.
Aos poucos, vai
perdendo o medo do desconhecido. E hoje, tem sonhos ainda maiores. Afinal, porque não sonhar mais além se já
chegou tão longe.
Hoje vivo, sonho, e
valorizo ainda mais tudo que tinha e tenho.
Caroline de Oliveira, bolsista da AFS Intercultura Brasil, na República Dominicana.
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